Em 2013...
Comprei um carro.
Tenho uma nova residente cá em casa de quatro patas que me esfrangalha as revistas todas. E as mantas. E os cortinados. E as almofadas... Todos os dias me acorda cedo demais a pedir-me comida e põe-me os nervos em franja de tanto miar se passo 2 dias sem lhe dar paté. Todos os dias me espera à porta quando chego e neste momento está aninhada a ronronar ao meu lado. Gosta de me dar beijinhos e é dos bichos mais persistentes que já conheci a pedir mimos. Acho que sonha, às vezes acorda assustada. E os pêlos já não me chateiam (muito).
Aprendi a gostar de viver em Coimbra.
Descobri que ainda há pessoas maravilhosas, daquelas que agradecemos a Deus por as ter feito entrar ou cruzar na nossa vida.
Voltei à Suiça após 7 anos. Aquele país provocar-me-á sempre um arrepio na espinha.
Desamor. Foi o que mais me marcou em 2013. Num desamor a gente nunca quer sofrer. Mesmo que se pense que se aguenta, que não custa e que lá no fundo até se queria. Às vezes parece que não se aguenta, custa e já nem se sabe o que se quer. A gente nunca quer sofrer... sofre-se sempre! Sou uma lutadora mas houve um momento que me fui abaixo. O desamor obrigou-me a parar, a repensar a vida e a resonhar alguns sonhos. Foi preciso sair da zona de conforto, alegrar-me na alegria das coisas simples, de algumas que até já havia esquecido, virar-me mais para quem está sempre lá: a família e o meu Deus. Já não dói, já não sinto a falta. Como diz o anúncio da CGD "até para nascermos temos que dar a volta", deu-se a volta.
Há uns meses atrás escrevi algures que "Há uma felicidade que vem com grandes momentos, é impossível escapar-lhe... e depois há aqueles momentos em que se chega a casa cansada, revive-se as banalidades do dia, o que se fez bem e o que se fez mal ou o que não se fez de todo, e não se encontra uma razão para não ser feliz"...
Agora, posso dizer que ainda existem aqueles em que encontras muitas razões para não ser feliz mas simplesmente o és. Desconfio que são esses os derradeiros da felicidade pura.
Comecei 2013 feliz e acabo 2013 feliz, portanto foi um bom ano!
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
quinta-feira, 9 de maio de 2013
26!
Os mais belos poemas nunca foram escritos, nasceram na alma da gente e ficaram perdidos num momento qualquer, num sentimento qualquer, numa memória qualquer.
Os maiores amores são os que nunca foram!
Há saudades que não cabem no peito.
Há dores que esgotam todas as lágrimas.
Deixaram-nos seres que foram, deixaremos esses e o nosso.
Nunca sabemos quando. A vida não prepara e não pede permissão.
Tudo vem, muito vai e quase nada volta.
Aquele nó na garganta...
Há melodias que nos levam mais longe que motor de combustão.
Sonhar paga imposto mas nem sempre passa recibo.
Vidas frustradas há-as em todas as esquinas.
Deus não erra. Deus não falha.
É fácil ser doutor em escola de burros!
Trabalho a mais e sorrisos a menos não dá leveza à alma.
Faz-se permuta de carácter por pecado capital.
A distância não mata mas anestesia sentimentos.
Ainda bem que nunca foi a cidade perfeita para nós.
Há sempre o céu azul para aquecer a alma!
"Luta-se por tudo o que se leva a peito"
O reflexo é o sonho, tudo o que sobra é maquilhagem.
Olhos ansiosos não vêem flores da Primavera.
E ninguém tem o direito de ser feliz sozinho!
Há saudades que não cabem no peito!
Matem-me mas não me cortem as minhas asas de pássaro!
Vão haver sempre lábios mordidos que calam vontades.
E se fosse feliz era uma pedra!
Os maiores amores são os que nunca foram!
Há saudades que não cabem no peito.
Há dores que esgotam todas as lágrimas.
Deixaram-nos seres que foram, deixaremos esses e o nosso.
Nunca sabemos quando. A vida não prepara e não pede permissão.
Tudo vem, muito vai e quase nada volta.
Aquele nó na garganta...
Há melodias que nos levam mais longe que motor de combustão.
Sonhar paga imposto mas nem sempre passa recibo.
Vidas frustradas há-as em todas as esquinas.
Deus não erra. Deus não falha.
É fácil ser doutor em escola de burros!
Trabalho a mais e sorrisos a menos não dá leveza à alma.
Faz-se permuta de carácter por pecado capital.
A distância não mata mas anestesia sentimentos.
Ainda bem que nunca foi a cidade perfeita para nós.
Há sempre o céu azul para aquecer a alma!
"Luta-se por tudo o que se leva a peito"
O reflexo é o sonho, tudo o que sobra é maquilhagem.
Olhos ansiosos não vêem flores da Primavera.
E ninguém tem o direito de ser feliz sozinho!
Há saudades que não cabem no peito!
Matem-me mas não me cortem as minhas asas de pássaro!
Vão haver sempre lábios mordidos que calam vontades.
E se fosse feliz era uma pedra!
sábado, 27 de abril de 2013
Há dias...
que deveriam ter 48 horas ou 72, o que fosse suficiente para fazer tudo o que está planeado fazer, o que queremos fazer e o que vai surgindo pelo meio que tem que ser feito. É que crises idiotas, leia-se "fase cheia de ideias pertinentes e promissoras" não se dão todos os dias e o meu pobre coraçãozinho não aguenta as doses de ansiedade com o meu cérebro lhe injeta. O raio da vontade de fazer tudo e o João Pestana que não se atrasa e vem armado de tacos de basebol.
sexta-feira, 15 de março de 2013
A e tal que eu sou bué poética...
Uma coisa que me deixa no minimo desconfortavelmente irritada e , assim no máximo, com vontade de dar umas "tchapadas" de bom senso a alguns cêpos com olhos, são as tentativas (infelizes) de ser poético sem pinga de inteligência, assim, naquela de querer parecer bem só porque se diz uma coisa bonita sem qualquer sentido semântico.
Sr. Jornalista da Sic (numa reportagem sobre o fabrico de sabões e sabonetes à moda antiga): -Que AROMA de algum ELEMENTO DA NATUREZA gostaria de reproduzir? (era mais ou menos isto)
Sra. que fabrica sabões e sabonetes: - O aroma da Paz!!!
AAAAHHHHHH QUE BONITO! E a minha pergunta é "Ah?!"
Só por causa das coisas, até fui ali ao dicionário online da Michaelis, só em jeito de estúpida confirmação:
"paz
paz
sf (lat pace) 1 Estado de um país que não está em guerra; tranquilidade pública.2 Tratado que mantém ou restabelece esse estado: Assinar a paz. 3 Repouso, silêncio. 4 Tranquilidade da alma. 5 União, concórdia nas famílias. 6 Sossego. P. armada: respeito recíproco das nações, mantido pelos exércitos e esquadras que elas conservam. P. de alma: pessoa bonacheirona, inofensiva, pacífica. P.-otaviana: grande quietação e sossego, como gozou o mundo romano no tempo de Otávio. Fazer as pazes: reconciliar-se."
É, assim de repente, em lado nenhum diz que Paz é um aroma ou elemento da natureza.
Ah e tal, que há aromas que nos transmitem paz, que no sentido mais vulgo que por aí circula é, no mínimo, um estado de espírito, um modo de vida, bla bla bla... AROMAS que transmitem PAZ. Ninguém aguenta!
Sr. Jornalista da Sic (numa reportagem sobre o fabrico de sabões e sabonetes à moda antiga): -Que AROMA de algum ELEMENTO DA NATUREZA gostaria de reproduzir? (era mais ou menos isto)
Sra. que fabrica sabões e sabonetes: - O aroma da Paz!!!
AAAAHHHHHH QUE BONITO! E a minha pergunta é "Ah?!"
Só por causa das coisas, até fui ali ao dicionário online da Michaelis, só em jeito de estúpida confirmação:
"paz
paz
sf (lat pace) 1 Estado de um país que não está em guerra; tranquilidade pública.2 Tratado que mantém ou restabelece esse estado: Assinar a paz. 3 Repouso, silêncio. 4 Tranquilidade da alma. 5 União, concórdia nas famílias. 6 Sossego. P. armada: respeito recíproco das nações, mantido pelos exércitos e esquadras que elas conservam. P. de alma: pessoa bonacheirona, inofensiva, pacífica. P.-otaviana: grande quietação e sossego, como gozou o mundo romano no tempo de Otávio. Fazer as pazes: reconciliar-se."
É, assim de repente, em lado nenhum diz que Paz é um aroma ou elemento da natureza.
Ah e tal, que há aromas que nos transmitem paz, que no sentido mais vulgo que por aí circula é, no mínimo, um estado de espírito, um modo de vida, bla bla bla... AROMAS que transmitem PAZ. Ninguém aguenta!
segunda-feira, 4 de março de 2013
Contratos e bébés!
Mais que pelos contratos da casa, luz e água em nosso nome, a televisão e a máquina de lavar roupa comprada a prestações e o emprego das 8h às 17h, mais que tudo isso, começa-se a tomar consciência do tempo que passa quando nos morrem pessoas, não umas quaisquer, as nossas pessoas. Mas depois, a vida, em jeito de equilíbrio, dá-nos outras. Há pessoas que nos nascem.
Quando eu souber explicar a alegria que me invade o coração, talvez faça um post sobre isso!
Parabéns aos papás!
Quando eu souber explicar a alegria que me invade o coração, talvez faça um post sobre isso!
Parabéns aos papás!
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Anatomia da loucura
Quem já morou comigo sabe bem que eu sou uma completa consumista de promoções. Ando sempre à caça de promoções, levo tudo o que é panfleto e flyer para casa a fim de ser meticulosamente analisado em busca de boas oportunidades.
Já aprendi que, no que diz respeito a comida, não vale a pena andar a comprar grandes quantidades da mesma coisa porque das duas uma, ou enjoo ou se estraga. Já me controlo nas coisas inúteis, aquelas que nós vemos e pensamos "ai que pechincha, vou levar que EVENTUALMENTE um dia vou precisar". Mas há uma coisa que não me consigo controlar e acho que isto já está a atingir proporções preocupantes de "obcessismo": gel de duche e detergentes para a roupa. Não posso ver estes produtos com 50% de promoção que lá vou a correr açambarcar quantas unidades possa para dentro do carrinho e ai de quem se ponha entre mim e a última unidade. Isto tudo porque sou uma esquisitinha quanto aos cheiros - "este é muito ácido, este é muito quente, este cheira mal, este parece para bébé, este parece perfume patcholi" etc e os meus preferidos não são a coisa mais amiga da carteira. Hoje estava a reparar no meu stock e acho que não atingo os 500 anos luz mas tenho gel de duche e detergente para a roupa para, pelo menos, 6 meses. Ou seja, não faço a mínima ideia como será a minha vida daqui a 4 meses, são os cortes no ordenado, a austeridade, a instabilidade, se já vou ter carro ou não e possíveis partidas (boas ou más) que a vida gosta de nos pregar... Ah! Mas ninguém me vai apanhar malcheirosa ou de roupa suja!
Já aprendi que, no que diz respeito a comida, não vale a pena andar a comprar grandes quantidades da mesma coisa porque das duas uma, ou enjoo ou se estraga. Já me controlo nas coisas inúteis, aquelas que nós vemos e pensamos "ai que pechincha, vou levar que EVENTUALMENTE um dia vou precisar". Mas há uma coisa que não me consigo controlar e acho que isto já está a atingir proporções preocupantes de "obcessismo": gel de duche e detergentes para a roupa. Não posso ver estes produtos com 50% de promoção que lá vou a correr açambarcar quantas unidades possa para dentro do carrinho e ai de quem se ponha entre mim e a última unidade. Isto tudo porque sou uma esquisitinha quanto aos cheiros - "este é muito ácido, este é muito quente, este cheira mal, este parece para bébé, este parece perfume patcholi" etc e os meus preferidos não são a coisa mais amiga da carteira. Hoje estava a reparar no meu stock e acho que não atingo os 500 anos luz mas tenho gel de duche e detergente para a roupa para, pelo menos, 6 meses. Ou seja, não faço a mínima ideia como será a minha vida daqui a 4 meses, são os cortes no ordenado, a austeridade, a instabilidade, se já vou ter carro ou não e possíveis partidas (boas ou más) que a vida gosta de nos pregar... Ah! Mas ninguém me vai apanhar malcheirosa ou de roupa suja!
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Há manhãs assim...
Há manhãs que deviam ser exemplo para todas as manhãs.
Acordar naturalmente, abrir as janelas e ser presenteada com um esplêndido céu todo azul, olhar para o espelho e a tua pele estar magnifica, sem olheiras e o cabelo (milagre dos milagres) estar capaz de sair à rua e fazer furor. Há manhãs que pensamos que só faltou uma saca de pão fresco para o pequeno-almoço pendurada na porta.
Há manhãs que são oásis!
E há pessoas que merecem manhãs de aniversário assim tão bonitas. Parabéns Patroa! Brindemos :)
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