Ora vamos lá combinar uma coisa...
Caros professores da Universidad Catolica del Uruguay, a próxima vez que houver um teste é favor avisar na aula anterior, sim? Muito obrigada! É que isto de avisar na primeira aula (que eu não fui por andar à procurar de casa) nunca mais mencionar tal facto nas aulas e não por as datas na página da disciplina tem muito que se lhe diga. A primeira vez ainda tem piada " ah e tal, que isto de chegar à aula (atrasada ainda por cima) e apanhar toda a gente sentado a fazer teste, xiii, vai para o desenrascanso" mas isso é quando é um teste de interpretação de espanhol, onde mesmo que estudasse não ia adiantar muito... Mas fazer duas respostas com cabeça, tronco e membros sobre a teoria elitista de Robert Michels e o conceito de Democracia para Bobbio e as suas falhas, já é outra coisa. Sorte que isto de ser aluna de intercâmbio e não conhecer praticamente ninguém na turma ainda é uma desculpa minímamente plausível.
Vá, que o meu coração é fraquinho... uma terceira vez e é enfarte na certa!
sexta-feira, 23 de abril de 2010
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Vamos lá falar de coisas sérias...
Eu gosto de ler, adoro devorar livros de História, Política, até Sociologia se for preciso. Leio os que compro por gosto, os que encontro na biblioteca e penso "Isto é capaz de ser interessante" e aqueles que me impingem para perceber a matéria ou para fazer trabalhos. Existem aqueles que encontro por acaso e aqueles que procuro que nem uma doida. Tenho montes de anotações, frases sublinhadas a verde para cenas mais ou menos importantes, partes sublinhadas a vermelho para cenas importantes e marcador (neste momento é rosa) para cenas muito importantes. Ainda existe o roxo (ou outra cor fora do vulgar) para cenas, que embora não sejam muito importantes, são factos interessantes. Tenho notas de rodapé, tenho notas na margem esquerda e na direita e por vezes fico sem um único espaço vazio na folha e tenho que fazer notas numa folha à parte que depois agrafo à fotocópia ou faço um caderno se é um livro.
Bom, posto isto, alguém sabe de um bom livro(s) que dê as minímas noções e fale um bocado de como fazer (método, organização... e coisas que tal) um artigo de investigação? hummm?
Bom, posto isto, alguém sabe de um bom livro(s) que dê as minímas noções e fale um bocado de como fazer (método, organização... e coisas que tal) um artigo de investigação? hummm?
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Eu não sei o que é isto...
... mas estes últimos dias tenho sentido tantas saudades de Erasmus em Espanha!
Esta nostalgia mata-me!
Esta nostalgia mata-me!
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Semana Santa-parte II
Ora bem, a saga continua... Camisolas, casacos e sapatilhas arrumadas no fundo da mochila e lá vou eu em direcção a Iguazu :)
Comecemos por uma das melhores coisas em Puerto Iguazu, Hostel Inn! Este é o melhor Hostel onde já estive, e já estive em alguns. A sala de convívio é enorme com mesa de bilhar, matrecos, tv e varios jogos de vicio lol, tem imensos computadores com internet que podes utilizar sem qualquer taxa acrescida e o melhor: a piscina, a esplanada e o bar :) simplesmente maravilhosos, acreditem que já estive em hóteis piores. Vejam lá...
Chegado a Iguazu, houve algumas providências a tomar, entre elas, comprar roupa fresca (nunca mais viajo de roupa de meia estção, tive que comprar roupa quente em Ushuaia e tava um calor de morrer em Iguazu) e decidir-me a visitar o lado barsileiro ou o lado argentino das cataratas... como já estava um bocado farta de ouvir espanhol e dizem que o lado com as melhores vistas é o brasil, lá vou eu cruzar a fronteira para o Parque Nacional das cataratas de Iguaçu, Brasil. Aproveitei para visitar Foz de Iguaçu, a cidade. Das três cidades fronteiriças, Foz do Iguaçu (Brasil), Puerto Iguazu (Argentina) e Ciudad del Este (Paraguay), a brasileira é a maior e mais desenvolvida, embora o paraíso das compras e shoppings esteja no Paraguay, que é muito mais barato. As Cataratas são uma das maiores maravilhas naturais deste mundo, simplesmente adorei. A selva em volta das cataratas também é algo que merece a pena, existem trilhos marcados para caminhadas e pode-se ter contacto directo com a fauna local, lembrar de tentar não sair do trilho, senão em vez de um cruzamento com este lindo bichinho podem ter um encontro inesperado com um jaguar :P E também recomendo que visitem o parque argentino das cataratas (coisa que eu não fiz) mas houve pessoal que foi e disse que é bastante bom.
Remate da experiência: Lindo, lindo, lindo!
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Semana Santa-parte I
Nunca pensei que iria gostar tanto deste continente... Encanta-me, sinto-me num mundo que até agora só tinha presenciado através da National Geographic. E isto foi tanta coisa bonita que vou dividir por partes. Comecemos, então, pelo início...
A primeira aventura começou em Ushuaia, o chamado Fim do Mundo, em Terra do Fogo, é a cidade mais a sul do planeta. Aeroporto pequeno, taxi barato e Hostel aconchegador, o único senão era o frio, demasiado para as minhas roupas de meia estação. Lá vai a Andreia comprar casaco contra a chuva...
Ushuaia é uma pequena e encantadora cidade, onde os sinais do homem se confudem com a natureza. Existe um respeito grande da parte dos seus habitantes por esta. As ruas são limpas e as pessoas civilizada para as manterem assim, para além de ser extremamente amáveis e acolhedoras. O hostel "Freestyle backpackers" tem muito boas condições, a começar com a limpeza e os quartos super quentinhos que me permitiu não ter frio com o meu pijama de verão durante a noite. Para além disso havia sempre à disponibilidade, para aquecer do frio quando se chegava da rua ou simplesmente para relaxar, café ou agua quente para chá que também era oferta. Consegui conhecer a cidade num dia, mesmo assim fiquei surpreendida com a quantidade de museus que existem para um sítio tão pequeno. Infelizmente não consegui visitar todos, não por falta de tempo, mas porque infelizmente saía muito dispendioso visitar todos, mesmo assim consegue-se boas promoções por ser estudante e aqueles que visitei permitiram-me ter uma ideia geral do que é a história destas bandas.
Fora da cidade, as atracções são ainda maiores. Um pequeno circuito pelo canal Beagle, permite visitar o arquipélago Bridges, onde parámos para uma pequena caminhada pela maior ilha. De seguida passamos pela ilha dos leões-marinhos, ai, qual excursão de japoneses; era ver tudo de câmara em mão, pior que paparazzi a fotografar estrela de cinema na carpete vermelha dos Oscares. Depois, lá foi o barco em direcção ao farol do fim do mundo, retratado por Júlio Verne na sua novela, outro ex-libris desta terra, é o mais antigo da Argentina. Depois disso ainda passámos pela Ilha dos Pássaros, cheia de... adivinhem lá... se responderam elefantes a vossa resposta está errada :p
Ainda há um passeio pela colónia de pinguins na região, na isla Martillo, para tal fui de bus (maldita viagem de montanha e o meu enjoo com curvas) até à Estancia Haberton e lá meteram-nos numa lanchinha e ala que se faz tarde para ao pé dos pinguins. Embora tivesse a chover e saímos molhados como pintainhos, mas mereceu a pena cada gota que levei em cima. Criaturas adoráveis os pinguins, aquele coxeira natural seduziu-me. *-*
Adorei Ushuaia... a próxima vez que lá voltar vai ser para fazer uma viagem de veleiro à Antarctida e dar um saltinho a El Calafate para visitar a maravilha que é o glaciar Perito Moreno.
A primeira aventura começou em Ushuaia, o chamado Fim do Mundo, em Terra do Fogo, é a cidade mais a sul do planeta. Aeroporto pequeno, taxi barato e Hostel aconchegador, o único senão era o frio, demasiado para as minhas roupas de meia estação. Lá vai a Andreia comprar casaco contra a chuva...
Ushuaia é uma pequena e encantadora cidade, onde os sinais do homem se confudem com a natureza. Existe um respeito grande da parte dos seus habitantes por esta. As ruas são limpas e as pessoas civilizada para as manterem assim, para além de ser extremamente amáveis e acolhedoras. O hostel "Freestyle backpackers" tem muito boas condições, a começar com a limpeza e os quartos super quentinhos que me permitiu não ter frio com o meu pijama de verão durante a noite. Para além disso havia sempre à disponibilidade, para aquecer do frio quando se chegava da rua ou simplesmente para relaxar, café ou agua quente para chá que também era oferta. Consegui conhecer a cidade num dia, mesmo assim fiquei surpreendida com a quantidade de museus que existem para um sítio tão pequeno. Infelizmente não consegui visitar todos, não por falta de tempo, mas porque infelizmente saía muito dispendioso visitar todos, mesmo assim consegue-se boas promoções por ser estudante e aqueles que visitei permitiram-me ter uma ideia geral do que é a história destas bandas.
Fora da cidade, as atracções são ainda maiores. Um pequeno circuito pelo canal Beagle, permite visitar o arquipélago Bridges, onde parámos para uma pequena caminhada pela maior ilha. De seguida passamos pela ilha dos leões-marinhos, ai, qual excursão de japoneses; era ver tudo de câmara em mão, pior que paparazzi a fotografar estrela de cinema na carpete vermelha dos Oscares. Depois, lá foi o barco em direcção ao farol do fim do mundo, retratado por Júlio Verne na sua novela, outro ex-libris desta terra, é o mais antigo da Argentina. Depois disso ainda passámos pela Ilha dos Pássaros, cheia de... adivinhem lá... se responderam elefantes a vossa resposta está errada :p
Ainda há um passeio pela colónia de pinguins na região, na isla Martillo, para tal fui de bus (maldita viagem de montanha e o meu enjoo com curvas) até à Estancia Haberton e lá meteram-nos numa lanchinha e ala que se faz tarde para ao pé dos pinguins. Embora tivesse a chover e saímos molhados como pintainhos, mas mereceu a pena cada gota que levei em cima. Criaturas adoráveis os pinguins, aquele coxeira natural seduziu-me. *-*
No último dia, lá foi a Andreia armada em alpinista subir até ao glaciar de Martial. Como nos dias anteriores o frio não deu tréguas, toca de vestir collants, leggins, meias daquelas com o galinho, camisolas e camisolas, casaco contar chuva e vento garrafa de água. Bom, a caminhada devia durar 2horas mas para aí umas 3h30min ou 4 horas e muitas camisolas já arrumadas na mochila cheguei ao topo, and it was so good :)
Adorei Ushuaia... a próxima vez que lá voltar vai ser para fazer uma viagem de veleiro à Antarctida e dar um saltinho a El Calafate para visitar a maravilha que é o glaciar Perito Moreno.
Subscrever:
Mensagens (Atom)